Num painel moderado por Agostinho Silva, vice-presidente do IPCA,  Alberto Pinto, consultor e ACICE — Associação Comercial e Industrial do Concelho de Esposende na área de recursos humanos desafiou os alunos do IPCA a apostarem em serem “multicompetentes e não polivalentes”, isto porque “um polivalente faz tudo, mas não faz nada bem, e alguém multicompetente faz tudo, mas faz alguma coisa muito bem”.

Foi no decorrer da conferência sobre ‘Indústria, Comércio e Agricultura — New Skills & New Jobs’, que decorreu  no âmbito da Semana Europeia que foi promovida pelo Centro de Informação Europe Direct de Barcelos e pelo IPCA que decorreram estas palavras.

A Semana Europeia do IPCA decorreu de 6 a 10 de Maio, no IPCA, em Barcelos.

Já a representar a Associação Industrial do Minho, o vice-presidente André Castro lembrou que a economia da região assenta em quatro clusters: têxtil, calçado, construção civil e indústria alimentar. São sectores tradicionais que “não devem ser discriminados” porque são eles que empregam maior volume de pessoas. Salientou ainda que as empresas só contratam se tiverem perspectivas de lucro, se tiverem margens. “Nós não teremos mais margem, logo mais emprego, se não tivermos custos de contexto mais baixos”, defendeu, especificando que esses custos de contexto passam por coisas como os custos judiciais, e o preço do financiamento.