Nunca nos nossos dias a segurança alimentar foi tão importante como hoje, o surto da cepa (variação da bactéria) completamente nova de E. coli, que Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que esta infecção pode causar a complicação mortal da síndrome hemolítico-urêmica (SHE), que ataca os rins, às vezes causando convulsões, derrames e comas e por fim a morte.
O sequenciamento genético preliminar sugere que a cepa é uma forma mutante de dois grupos distintos de E.coli Enteroagregativa (EAEC) e E.coli Entero-hemorrágica (EHEC), especialistas da área afirmam que esta cepa específica que nunca havia sido isolada de pacientes anteriormente.
A nova cepa “tem várias características que a tornam mais virulenta e produtora de toxinas” do que as cepas da E. coli que as pessoas naturalmente carregam nos seus intestinos.
A contaminação pela bactéria E. coli entre pessoas é praticamente impossível desde que sigam os princípios básicos de higiene, a contaminação ocorre de modo fecal oral, isto é, necessidade de contaminação por fezes em alimentos que não serão submetidos a cocção.
As autoridades de segurança alimentar aconselham que se lave e desinfecte os produtos provenientes da agricultura, nomeadamente todos que não sofrem nenhuma operação de processamento térmico, tais como as alfaces, tomates, soja, pepinos, cenouras entre outros. Existe um risco acrescido de contaminação de bactérias destes alimentos durante a preparação visto não sofrer nenhuma operação de processamento térmico. Assim aconselha-se que sejam bem lavados e desinfectados e se possível seja removida a casca. A E. coli é uma bactéria que pode ser incorporar na superfície destes vegetais devido as praticas de agricultura utilizadas bem como na ausência de comportamentos adequados de higiene pessoal dos respectivos manipuladores de alimentos na fase de processamento e condições de higiene doa equipamentos e instalações.
Com o Verão e a temperatura a subir torna-se mais propícias para o desenvolvimento microbiano, as saladas e comidas leves são mais apreciáveis. Mais se informa, que a criação, aplicação e manutenção de um processo ou processos permanentes baseados nos princípios HACCP é obrigatório para todas as empresas do sector alimentar que se dediquem a qualquer fase da produção, transformação, armazenagem e/ou distribuição de géneros alimentícios, conforme estipula o artigo 5º do Regulamento nº852/2004 de 29 de Abril e suas alterações.
A ACICE ministra com regularidade acções de formação modulares, em sala, de HACCP e Higiene e Segurança Alimentar, para o público em geral, mas principalmente para os profissionais que lidam diariamente com produtos alimentares, de forma gratuita.
A ACICE possui um gabinete de higiene e segurança alimentar de apoio aos associados onde opera um programa de formação em higiene e segurança alimentar, que permite formar, informar e apoiar os associados em todas as dúvidas que possam surgir.
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